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Segundo a agência, o malware encontrado na TV Box HTV é capaz de capturar dados pessoais sem que os consumidores autorizem. O estudo foi conduzido pela Anatel e contou com a colaboração de técnicos da Ancine (Agência Nacional de Cinema) e da ABTA (Associação Brasileira de Televisão por Assinatura)
Em nota, a agência afirmou que o software malicioso "é capaz de permitir que criminosos assumam o controle do TV Box para a captura de dados e informações dos usuários, como registros financeiros ou arquivos e fotos que estejam armazenados em dispositivos que compartilhem a mesma rede"
De acordo com a Anatel, os testes verificaram que durante a operação do TV Box, uma atualização do malware era realizada via botnet e que um servidor de comando poderia operar remotamente os aplicativos instalados e realizar ataques de negação de serviço — DoS. "Havendo infraestrutura que permitisse o controle simultâneo de várias TV Boxes, seria possível viabilizar ataques de negação de serviço distribuído (DDoS - Distributed Denial of Service), com potencial para causar prejuízos a instituições públicas e privadas que utilizam redes de telecomunicações", diz a Anatel
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A agência reguladora afirma que utilizou equipamentos de TV Box disponíveis em centros de comércio popular e em marketplaces para realizar os testes. A intenção era garantir que os dispositivos analisados estivessem nas mesmas condições das experimentadas pelos usuários quando adquirem um aparelho desse tipo. "Os testes tiveram suporte de peritos forenses e foram realizados por técnicos da Agência utilizando infraestrutura residencial nas mesmas condições que o consumidor final. Esses testes ainda continuarão a ser realizados, abrangendo outros modelos de TV box", afirmou a Anatel