AT&T vai lançar redes 5G nos EUA, mas calma
A velocidade não surpreende porque o próprio 4G já consegue chegar a 1 Gb/s, como mostrou esta operadora australiana. Sem muito esforço, o padrão LTE já fica na casa das centenas de megabits por segundo. E a própria GSMA, associação que representa as operadoras de telefonia móvel, recomenda que uma conexão 5G tenha pelo menos 1 Gb/s de velocidade e latência inferior a 1 ms. Já há alguns anos, testes da Nokia atingiram 10 Gb/s, então dá para entender porque não é grande coisa a AT&T testar com uma velocidade que não seja na casa dos gigabits.
Por que os testes, então? Como aponta o Engadget, o lançamento das redes 5G funciona mais como uma reestruturação da rede da empresa, que leva o nome de Indigo. A promessa é que ela seja mais adaptável e responsiva: um software e tecnologias inteligentes, como aprendizagem de máquina, vão controlar a rede e devem tomar conta de 75% da infraestrutura.
Essa premissa responsiva faz sentido, já que, como explicamos aqui, o forte das redes 5G não é muito a velocidade nem a latência, mas sim a capacidade de segurar uma gama enorme de dispositivos conectados, o que não acontece nos outros padrões. Imagine um cenário com a internet das coisas (ouça o Tecnocast!) popularizada, com sensores, lâmpadas, carros autônomos e qualquer outra coisa ligada à rede. Certamente há a demanda por infraestrutura para segurar tudo isso.
Apesar de animadora, a rede 5G ainda é pouco tangível até nos Estados Unidos. Tudo bem, a Qualcomm já fez um chip 5G que suporta velocidades de até 5 Gb/s, mas não há smartphones com a tecnologia 5G no mercado. Como aconteceu com a popularização do 4G, a expectativa é de que o novo padrão de rede chegue primeiro em modems e roteadores móveis.
FONTE : TECNOBLOG
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