A televisão entrou numa nova era: a era digital. E esse novo estágio trazia muitas promessas. As principais: imagens em alta definição e interatividade. Alguns países já estão vivendo totalmente esse novo período. Nos Estados Unidos, na Europa e em parte da Ásia, não existe mais TV analógica, as transmissões já são 100% digitais. No Brasil, o processo é bem mais lento. As transmissões digitais começaram apenas em dezembro de 2007. E havia várias promessas e várias dúvidas no ar. Durante muito tempo, houve o debate sobre qual o padrão de TV deveria ser adotado. Acabamos optando por um padrão único, que só existe aqui.
"O fato do Brasil ter adotado a Alta Definição e o padrão de codificação H264, que é a mesma técnica de compressão do Blu-Ray, dá muito espaço para aumentar a qualidade e quantidade das transmissões no Brasil", conta Marcelo Zuffo, professor da Escola Politécnica da USP. "A grande vantagem, no final, é que o Brasil virou uma locomotiva dessas inovações no mundo. Se há um lugar no mundo que a gente observa novidade e inovação, novos designs e produtos na área de TV, esse lugar é o Brasil", completa.
Segundo o último dado divulgado pela Anatel, 480 municípios brasileiros já são cobertos pelo sinal de TV digital. Isso corresponde a quase 88 milhões de pessoas, ou quarenta e seis porcento da população brasileira. Reginaldo Pereira, comerciante, mora em São Paulo, a primeira cidade a receber a cobertura da TV digital. E ele é um dos que já deixou para trás a TV analógica. Aos poucos, ele substituiu os velhos televisores de tubo por telas planas, com conversores embutidos. "A diferença é nítida, mas só você tendo as duas para perceber", comenta Reginaldo.
Essa é uma das promessas da nova tecnologia. E esse é também um dos maiores desafios para as emissoras. Atualmente, apenas a Rede TV! tem 100% da sua programaçãoo em alta definição. Globo, Bandeirantes, SBT e Record têm apenas parte da programação em alta definição.
Essa demora da maior parte das emissoras em se adaptar aos tempos digitais tem uma explicação: custos. Passar a produzir material em HD significa trocar tudo, desde câmeras até sistemas de edição - um investimento monstruoso que está sendo feito aos poucos. Bem aos poucos. Ainda são comuns as transmissões que misturam imagens em alta definição e imagens em definição padrão. Ou seja, o canal pode ser digital, mas isso não significa que as imagens sejam em alta definição. Pelo menos não o tempo todo.
Outra promessa da TV digital que está ainda mais distante é a tal interatividade. A ideia é que, com o controle remoto, o telespectador possa interagir com a programação - seja comprando coisas, seja opinando sobre determinados assuntos. Mas, ainda são raríssimas as iniciativas desse tipo. Os softwares que precisariam ser desenvolvidos para possibilitar essa tal interatividade quase não saíram do papel.
Até 2016, todas as transmissões analógicas vão deixar de existir aqui no Brasil. Pela lei, quando esse ano chegar, TV só digital, em todo o país. Isso tudo vale para a TV aberta, aquela que pode ser captada por um antena comum, UHF. No mundo das TVs por assinatura, a história é outra.
Se você tem TV a cabo, dependendo do seu pacote, todas as emissoras nacionais já têm seus canais digitais reproduzidos aqui. Mas, ainda faltam muitos outros canais. A verdade é que a maior parte ainda está na fase anterior, com imagens em definição padrão.
Se você é assinante de um serviço por satélite, a situação é ainda pior. Nesse tipo de serviço, as TVs abertas brasileiras ainda não são oferecidas em alta definição. Apenas alguns canais fechados são ofertados em HD.
Como deu para notar, a TV digital está aí. Mas, ainda falta muito. Falta levar o sinal aberto digital para metade da população. Falta, para a maioria das emissoras começar a produzir 100% em HD. E falta às operadoras de TV por assinatura mais ofertas de canais em alta definição. O caminho ainda é longo.
"O fato do Brasil ter adotado a Alta Definição e o padrão de codificação H264, que é a mesma técnica de compressão do Blu-Ray, dá muito espaço para aumentar a qualidade e quantidade das transmissões no Brasil", conta Marcelo Zuffo, professor da Escola Politécnica da USP. "A grande vantagem, no final, é que o Brasil virou uma locomotiva dessas inovações no mundo. Se há um lugar no mundo que a gente observa novidade e inovação, novos designs e produtos na área de TV, esse lugar é o Brasil", completa.
Segundo o último dado divulgado pela Anatel, 480 municípios brasileiros já são cobertos pelo sinal de TV digital. Isso corresponde a quase 88 milhões de pessoas, ou quarenta e seis porcento da população brasileira. Reginaldo Pereira, comerciante, mora em São Paulo, a primeira cidade a receber a cobertura da TV digital. E ele é um dos que já deixou para trás a TV analógica. Aos poucos, ele substituiu os velhos televisores de tubo por telas planas, com conversores embutidos. "A diferença é nítida, mas só você tendo as duas para perceber", comenta Reginaldo.
Essa é uma das promessas da nova tecnologia. E esse é também um dos maiores desafios para as emissoras. Atualmente, apenas a Rede TV! tem 100% da sua programaçãoo em alta definição. Globo, Bandeirantes, SBT e Record têm apenas parte da programação em alta definição.
Essa demora da maior parte das emissoras em se adaptar aos tempos digitais tem uma explicação: custos. Passar a produzir material em HD significa trocar tudo, desde câmeras até sistemas de edição - um investimento monstruoso que está sendo feito aos poucos. Bem aos poucos. Ainda são comuns as transmissões que misturam imagens em alta definição e imagens em definição padrão. Ou seja, o canal pode ser digital, mas isso não significa que as imagens sejam em alta definição. Pelo menos não o tempo todo.
Outra promessa da TV digital que está ainda mais distante é a tal interatividade. A ideia é que, com o controle remoto, o telespectador possa interagir com a programação - seja comprando coisas, seja opinando sobre determinados assuntos. Mas, ainda são raríssimas as iniciativas desse tipo. Os softwares que precisariam ser desenvolvidos para possibilitar essa tal interatividade quase não saíram do papel.
Até 2016, todas as transmissões analógicas vão deixar de existir aqui no Brasil. Pela lei, quando esse ano chegar, TV só digital, em todo o país. Isso tudo vale para a TV aberta, aquela que pode ser captada por um antena comum, UHF. No mundo das TVs por assinatura, a história é outra.
Se você tem TV a cabo, dependendo do seu pacote, todas as emissoras nacionais já têm seus canais digitais reproduzidos aqui. Mas, ainda faltam muitos outros canais. A verdade é que a maior parte ainda está na fase anterior, com imagens em definição padrão.
Se você é assinante de um serviço por satélite, a situação é ainda pior. Nesse tipo de serviço, as TVs abertas brasileiras ainda não são oferecidas em alta definição. Apenas alguns canais fechados são ofertados em HD.
Como deu para notar, a TV digital está aí. Mas, ainda falta muito. Falta levar o sinal aberto digital para metade da população. Falta, para a maioria das emissoras começar a produzir 100% em HD. E falta às operadoras de TV por assinatura mais ofertas de canais em alta definição. O caminho ainda é longo.
Fonte: Olhar Digital